sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Eleições 2014 para Governo do RJ

Garotinho lidera disputa para governo do RJ com 25%, diz Datafolha


Crivella tem 18%, Pezão, 16% e Lindberg, 12% das intenções de voto. Margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.


Pesquisa Datafolha sobre a eleição para governador do Rio de Janeiro, divulgada nesta sexta-feira (15), mostra o candidato Anthony Garotinho (PR) na liderança da disputa com 25% das intenções de voto. Marcelo Crivella (PRB) tem 18%, e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, aparece com 16% das intenções de voto.  O petista Lindberg Farias tem 12%.

Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 15 e 16 de julho, Garotinho e Crivella estavam empatados com 24%. Pezão tinha 14% e Lindberg se manteve em 12%.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:

Anthony Garotinho (PR) - 25%
Marcelo Crivella (PRB) - 18%
Luiz Fernando Pezão (PMDB) -16%
Lindberg Farias (PT) - 12%
Tarcísio Motta (PSOL) - 1%
Dayse Oliveira (PSTU) -1%
Ney Nunes (PCB) 1%

Brancos e nulos - 17%
Não sabem - 10%
A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 12 e 13 de agosto com 1.317 eleitores em 31 cidades do Estado do Rio. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de três pontos prevista.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com os números RJ-00019/2014 e BR-00362/2014. Esta é a segunda pesquisa do instituto realizada após o registro das candidaturas no TSE.
Rejeição
Anthony Garotinho permanece o candidato com maior rejeição entre os eleitores, com 40% - na pesquisa anterior estava com 39%. Na sequência aparecem Pezão e Lindberg, ambos com 20% - estavam com 19% e 17% respectivamente. Crivella manteve seus 16% de rejeição.


Segundo turno
Na simulação de segundo turno entre Garotinho e Crivella, o ex-governador tem 32% das intenções de voto e o senador, 44%. Votos nulos ou em branco chegam a 20% e indecisos são 4%.

No cenário de segundo turno, Marcelo Crivella tem vantagens principalmente entre os eleitores de Pezão, 58% - Garotinho teria 16% desses votos. E também entre os eleitores de Lindberg: 58% deles cotariam em Crivella e 21% em Garotinho. Entre os evangélicos não pentecostais, 55% votariam em Crivella e 32% em Garotinho. O senador também seria a escolha da maioria dos eleitores mais escolarizados: 43% deles votariam em Crivella e 18% em Garotinho.

Os moradores de municípios com mais de meio milhão de habitantes também preferem Crivella, dando a ele 45% das intenções de voto; Garotinho fica com 26%. Já o ex-governador tem vantagem entre os moradores de municípios com até 50 mil habitantes: 46% deles votariam em Garotinho e 36% em Crivella. Após o registro das candidaturas no TSE, esta é a primeira vez que o Datafolha simula uma situação de segundo turno. Fonte: G1.

Paracambi vai receber amistoso de futebol com atores da Rede Globo

Confirmaram presença Felipe Simas, José Loreto e Marcelo Melo, além do cantor do grupo Cidade Negra, Toni Garrido




José Loreto no Corujão do Esporte (Foto: Daniel Cardoso)  
José Loreto vai a Paracambi neste domingo (Foto: Daniel Cardoso)

Paracambi vai receber neste domingo um amistoso de futebol com astros da Rede Globo. Confirmaram participação os atores Felipe Simas, o Cobra, de Malhação, José Loreto, que interpreta o Pedro , em Boogie Oogie, Marcelo Melo, o Jairo da novela Em Família, e o cantor do grupo Cidade Negra, Toni Garrido.
A partida será às 10h, no campo do Tupy Sport Clube — Rua Nair Ramalho, s/nº, no Centro. Para assistir ao jogo é preciso levar 1 kg de alimento não perecível. Fonte: globoesporte.com.

Brasil ganha Museu dos Games

São 215 consoles e mais de 6 mil games. Mostra passará pelo Brasil. Acervo foi mapeado pelo Instituto Brasileiro de Museus, do MinC.



O jornalista Cleidson Lima, curador do Museu do Videogame, o 1º do gênero no Brasil. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)
O jornalista Cleidson Lima, curador do Museu do Videogame, o 1º do gênero no Brasil. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)

Da próxima vez que um estudante disser que irá ao museu e voltar falando sobre videogame, não estranhe. O primeiro Museu do Videogame no país foi oficializado na sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), ligado ao Ministério da Cultura. Com o reconhecimento, o criador e curador do museu, o jornalista Cleidson Lima, já faz planos. Baseado em Campo Grande, o acervo itinerante vai começar a viajar a outros lugares do país para contar 42 anos de história, desde o console Magnavox Odyssey, primeiro do mundo, de 1972, aos mais atuais Xbox One e PlayStation 4. Por enquanto, duas cidades já são destino certo: Fortaleza (CE) e Belém (PA).


O Magnavox Odissey, de 1972, é o primeiro videogame fabricado no mundo. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)
O Magnavox Odissey, de 1972, é o primeiro videogame fabricado no mundo. (Foto: Divulgação/Arquivo/Pessoal /Cleidson Lima)
Lima iniciou a coleção em 2006 e, até agora, já reuniu 215 consoles e mais de 6 mil games. Ao ser mapeado, o museu entra no radar do Ibram. Entre as 3.451 instituições listadas pelo Cadastro Nacional de Museus (CNM), é o primeiro voltado a games. O próximo passo é entrar para o cadastro oficial da instituição, que está sendo reformulado e ficará pronto no fim do ano. A partir daí, além de ser uma das 1.666 instituições de preservação da história do país, o Museu do Videogame receberá a consultoria de museólogos do instituto. “O que eles fazem é ensinar você a ser autônomo, a sobreviver, o que é difícil”, diz Lima. "Manter um museu é uma arte.”
A arte

As exposições ocorriam até agora em um shopping da capital sul-matogrossense. A última, em fevereiro, recebeu 160 mil visitantes em 15 dias. Segundo Lima, ao todo, as quatro exposições no local reuniram 600 mil visitantes. "O pessoal gosta muito do game retro”, comenta. Desde a entrada para o CNM, Lima já foi convidado a levar o museu a 17 cidades. Até agora, fechou com Fortaleza e Belém. Negocia para ir a Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Além de exibir os consoles, o museu oferece visitas guiadas, pequenas oficinas e palestras sobre a história dos games.
Diferentemente de muitos museus em que não é permitido tocar nas obras, no Museu do Videogame, os visitantes são convidados a apertar alguns dos itens. Dos consoles antigos do acervo, 25 podem ser jogados, como o Telejogo Philco-Ford (1977), Atari 260 (1976) e o PlayStation 1 (1994). “Tinha caboclo da minha idade chorando jogando ‘River Raid’", diz Lima, que vê na criação do museu uma oportunidade de aproximar jovens de instituições de preservação da arte e da história.  “Vai convencer um guri de 10 anos a entrar num museu para ver escultura. É difícil”, diz Lima. “Já o museu do videogame naturalmente tem um atrativo.”

Exposição do Museu do Videogame, o primeiro do gênero no Brasil, em shopping de Campo Grande (MS). (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)
Exposição do Museu do Videogame, o primeiro do gênero no Brasil, em shopping de Campo Grande (MS). (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)

Obras-prima
Lima diz não possuir um grande acervo de games, mas se orgulha de alguns itens. Dentre as obras-prima do museu está o Magnavox Odyssey, o primeiro videogame fabricado do mundo, que foi comprado por ela pela fortuna de US$ 15 em um brechó hippie em San Francisco (EUA). “Os caras nem sabiam o que era aquilo.” Há também o Coleco Telstar Arcade, de 1977. De formato triangular, o console tem em cada uma de suas três faces uma modalidade de jogo diferente.

Lançado em 1977, o Coleco Telstar Arcade tinha formato triangular; em cada uma de suas três faces, o console possuía uma modalidade de game diferente. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)Lançado em 1977, o Coleco Telstar Arcade tinha formato triangular; em cada uma de suas três faces, o console possuía uma modalidade de game diferente. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)
Há também os esquisitos, como o Action Max, em que o cartucho era uma fita cassete. “É um dos mais bizarros que eu já vi na vida”, comenta Lima. “Ele foi um game tão bom, mas tão bom que tinha só seis jogos.” Todos os jogos eram de tiro. Como rodava apenas fitas de vídeo, não importava quais os comandos acionados pelo jogador no controle, nada na tela acontecia, pois o game não permitia interação.
Como o museu também é história, há alguns consoles que contam um pouco da trajetória dos games. Um deles é o Fairchild Channel F, o primeiro do mundo a aceitar cartuchos. “Antes o videogame tinha cinco jogos na memória, se você quisesse jogar outro game, tinha que comprar outro console”, explica Lima. Outro deles é o Philips CDI, videogame fabricado em 1991 pela companhia holandesa que rodava CDs e foi escolhido pela Nintendo após a japonesa dispensar o candidato da Sony. “Era para o Playstation ser da Nintendo. A Nintendo não quis, aderiu ao padrão CDI, que foi uma bomba.”

Robô ROB (Robotic Operating Buddy) era um companheiro para jogar games multiplayer que acompanhava o Nintendinho, lançado em 1985. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima)
Robô ROB (Robotic Operating Buddy) era um companheiro para jogar games multiplayer que acompanhava o Nintendinho, lançado em 1985. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal/Cleidson Lima). Fonte: G1 São Paulo.